Olha eu de novo vindo escrever uma review no exato momento que acabei de ler um livro, dessa vez será sobre “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” da Taylor Jenkins Reid. Eu não sei nem por onde começar a falar sobre essa história, ou melhor, sobre esse acontecimento que é Evelyn Hugo.
A história tem uma estrutura bem simples: uma repórter é chamada pela grande e renomada atriz Evelyn Hugo para, inicialmente, escrever uma matéria sobre vestidos em um leilão para uma causa social, porém como parte de sua indomável personalidade, Evelyn oferece um acordo com a repórter para que ela escute a vida completa da atriz e escreva sua biografia, sendo permitida a publicação após sua morte. Levando em conta que a partir desse momento acompanharemos a escalada ao poder e o glamour de Hollywood nas décadas de 50, 60, 70 e 80, esse livro é um prato cheio de reviravoltas e toda uma exploração sobre conceitos tão banais hoje em dia para a sociedade que passam batidos, mas não para essa personagem que se ergueu numa época onde ser você mesmo era sinônimo de rejeição.
Esse livro aborda tanta coisa importante de forma visceral e dá valor a pontos que a sociedade ignorava a tanto tempo que, no momento exato que terminei o livro, não conseguia conter minhas lágrimas. Uma história repleta de luxúria e poder que se motiva através da desconstrução de toda uma glamourização gerada pela bolha social da personagem, abordando dramas plausíveis para a época e expondo mais uma vez que nunca existirá uma dualidade entre preto e branco no aspecto de justiça, mas sim todo um espectro em tons de cinza na qual as pessoas se escondem.
Com toda certeza, “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” foi a melhor leitura do ano até agora e, talvez, a melhor da minha vida. Um livro tão importante e tão sublime merece todo o reconhecimento e exaltação que se possa dar a essa obra prima.
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