Lançado em 2009, inspirado no livro de mesmo nome publicado em 1881 por Oscar Wilde, essa obra inesquecível narra a jornada do belo e ingênuo Dorian Gray (Ben Barnes), quando levado à elite britânica. Como de costume no século XIX, um símbolo de  poder, Dorian ganhou seu retrato, era magnífico, não existia beleza como essa, deixando toda a elite eufórica.

Quando o jovem observou o quadro e, finalmente, viu a tamanha beleza que possuía, percebeu que enquanto ele envelhecia, seu retrato ficaria intacto, jovem para sempre e assim, instigado pelo seu parceiro Lord Henry Wotton(Colin Firth), disse que faria qualquer coisa para continuar jovem e bonito como a pintura, até mesmo vender a sua alma ao diabo e assim foi feito. Lord Henry inseriu Gray na vida boêmia, perdendo toda a sua ingenuidade, começou a conhecer os prazeres que sua fortuna poderia pagar, as bebidas, as mulheres… Tinha toda a sociedade nas palmas de suas mãos.

Na medida que Dorian se machucava, percebeu que nada realmente acontecia com ele, mas sim, com o quadro. Enquanto Dorian permanecia jovem, sua pintura ficava cada vez mais podre, recebendo todas as cicatrizes e as marcas do tempo em seu lugar. O rapaz acreditava que a juventude e a beleza eram os maiores valores que alguém pode ter, mas quando as consequências de seus atos começam a aparecer, tudo muda e ele faria de tudo para reverter isso.

O Retrato de Dorian Gray é um filme para se amar ou odiar, tem um roteiro lento, deixa algumas perguntas no ar, mas a reflexão que existe no filme, faz tudo valer a pena, me deixou dias pensando sobre a jornada de Dorian, me impressionou em diversos aspectos e me instigou ainda mais para ler o livro. É uma obra que fala sobre amor em suas diversas formas, fala sobre a imagem que uma pessoa transmite em contraste com seu interior, a humanidade, seus erros e suas consequências!

 

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