Considerado por muitos como um dos filmes mais importantes de todos os tempos, o musical fantasioso “O Mágico de Oz” completa 85 anos, enquanto seu derivado mais famoso, “Wicked”, celebra pequenas comemorações ao longo do segundo semestre de 2024. No mesmo ano, o musical completa 20 anos desde sua primeira edição e o aguardado lançamento da adaptação cinematográfica ocorre. Baseado no primeiro livro da extensa franquia literária de L. Frank Baum, o filme de 1939 mantém seu status como um dos responsáveis por moldar o gênero de filmes de fantasia e musicais desde seu lançamento.

Embora não necessite de apresentações, “O Mágico de Oz” narra a jornada de Dorothy Gale, uma jovem que vive no cinza e monótono Kansas com seus tios e cachorro, Totó, ansiando por uma vida diferente. Tudo muda quando um ciclone leva sua casa para o encantado e colorido mundo de Oz, referido por Dorothy como “A terra além do Arco-íris”. Confrontada pela malvada (e verde) Bruxa Má do Oeste e protegida pela bondosa Bruxa Glinda, Dorothy embarca na estrada de tijolos amarelos em direção à Cidade das Esmeraldas, onde um poderoso Feiticeiro pode ajudá-la a retornar ao Kansas. No percurso, faz amizade com criaturas como um espantalho que almeja um cérebro, um homem de lata que deseja um coração e um leão covarde.

O filme protagonizado por Judy Garland e Margaret Hamilton não recuperou imediatamente seus custos de produção elevados, mas conquistou reconhecimento através de alguns prêmios, incluindo um Oscar Honorário para Garland e o Oscar de Melhor Canção pela balada “Somewhere Over The Rainbow”. Além dos Oscars, “O Mágico de Oz” trouxe prestígio ao gênero musical e serviu de inspiração para inúmeras adaptações de livros de fantasia nas décadas que se seguiram. nas décadas que se seguiram.

 

Com o vibrante mundo de Oz e a recepção positiva que a histórica animação “Branca de Neve” obteve logo após o lançamento, os filmes de fantasia entraram em uma era de ouro. Diversos cineastas buscaram replicar o impacto gerado pelo filme de 1939 Produções como “Pássaro Azul” e a versão animada de “Alice no País das Maravilhas” estão entre muitas que tentaram emular o sucesso de “O Mágico de Oz”.

 

Com mais de 40 livros situados na Terra de Oz, poucas adaptações destas obras conseguem alcançar o mesmo grau de impacto que o infame filme dirigido por quatro diretores, sendo que diferentes produções buscam diversas táticas para replicar o sucesso do original. Seja em animação ou live-action, esses projetos tentam mesclar narrativas medianas e adotar estratégias que se mostraram eficazes nas mãos da MGM.

Três exemplos memoráveis tentaram incorporar personalidade única, em vez de simplesmente imitar “O Mágico de Oz”: o perturbador “Return to Oz”, “The Wiz”, repleto de talentos afro-americanos, e “Wicked”, um projeto ambientado em Oz que se concentra em explorar a origem de sua maior antagonista.

O filme pode ser reconhecido pelos bastidores tumultuados e constantes trocas de diretores, mas, no final dos tijolos amarelos, ele cumpriu seu propósito e construiu um legado que poucos antecipavam. “Oz” e definiu o padrão para como certos materiais de contos de fadas deveriam ser adaptados, inspirando a produção de filmes de fantasia até os dias atuais.