A história do surgimento do coelhinho da páscoa de uma forma que você nunca viu antes! De uma forma impressionante e completamente macabra, a mais nova minissérie de mistério da Netflix, inspirada no podcast “Equinox 1985”, nos apresenta a lenda de Ostara, a deusa do equinócio de primavera, que embora aparente ser algo lindo e florido, envolve rituais, desaparecimentos e diversos sacrifícios!
A série é introduzida por uma cena da infância de Astrid (Danica Curid), que narra os acontecimentos do fatídico dia do desaparecimento da irmã mais velha Ida (Karoline Hamm). O mistério se inicia com 21 adolescentes, que desapareceram ao entrarem em um ônibus para o passeio do colégio, isso soa familiar? No mesmo segundo me lembrei de The Society, mas acabou sendo completamente diferente!
A série possui duas linhas temporais, oscilando entre 1999 e 2020, tendo o ponto de vista das duas irmãs, sendo essencial para o entendimento da série. A maior parte das reclamações ocorreram por ser uma série confusa, chegando até mesmo a ser comparada com Dark. Realmente requer um pouco de atenção, mas não chega aos pés de tentar entender as árvores genealógicas da série alemã!
Se passaram 21 anos desde o incidente dos adolescentes, Astrid trabalha como radialista no rádio local, mantendo uma vida calma com sua filha, se afastou de sua cidade natal e das dores do passado, mas após uma estranha ligação de um dos três sobreviventes do “acidente”, falando sobre sua irmã desaparecida, seu passado e todos os questionamentos vem à tona, e com ele novas pistas sobre o que realmente pode ter acontecido naquele passeio.
A trilha sonora, combinada com cenas de tons escuros faz com que a série já se inicie com uma tensão, que é mantida do início ao fim. Essa é mais uma série perfeita para maratonar no fim de semana, então pegue a pipoca e aperte o play!