Depois de muito tempo, olha eu aqui de novo para falar sobre o melhor filme de 2022, segundo a revista EU (e isso é o que importa), na qual tive o prazer de assistir quatro vezes. Hoje é dia de falar sobre Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere All at Once) dos diretores e roteiristas Daniel Kwan e Daniel Scheinert.

Com um enredo que se aprofunda ao longo de duas horas e vinte de filme, você tem uma história dividida em três atos: Everything (Tudo), Everywhere (Em todo lugar) e All At Once (Ao mesmo tempo). O enredo narra a trajetória de Evelyn, uma imigrante chinesa nos Estados Unidos que é dona de uma lavanderia e que está tentando expandir seu negócio junto a seu marido. Ela atualmente está tendo atritos com sua filha por conta de sua sexualidade que a faz se afastar da mesma, problemas no casamento na qual ela não havia ideia de que estavam acontecendo por conta de seu foco no trabalho e lidando com a visita de seu pai que é extremamente conservador, que não faz ideia dos rumos que a vida de Evelyn e sua família tomaram durante os anos. Tudo se resume na visita ao IRS (Internal Revenue Service, departamento de auditoria que cuida dos impostos) para tentar expandir seu negócio e comprovar sua renda, na qual ela é visitada pela versão alternativa de seu marido, que não é seu marido, que a convence a fazer um certo procedimento para se comunicar com seu eu em outro universo por conta de um mal iminente que irá destruir todo o multiverso. Meio confuso? Pois é, mas faz sentido.

A trama consegue te prender a cada instante ao se mesclar o drama familiar com AÇÃO FRENÉTICA e muitas piadas ridículas que, ao mesmo tempo, te fazem gargalhar e que te deixam extremamente tensos. A mistura de humor junto ao plano de fundo dramático e a ação desenfreada te se perguntar como isso poderia dar certo, mas a resposta é só “SIM”.

Com a atuação impecável de todo o elenco, principalmente de Michelle Yeoh e Stephanie Hsu, você se sente extremamente apegado aos personagens e todas as suas versões do multiverso. Assistir uma viagem extremamente alucinada de várias idas e voltas nesses diversos mundos, na qual permite que você veja um pedacinho da história daquelas versões, sendo cada uma delas algo novo e completamente magnífico, permitindo que exploremos pequenas subtramas que aquecem o coração e te preparam para um terceiro ato completamente avassalador.

Só tenho algo a dizer: Multiverso da Loucura who?

Assistam Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo, vocês não irão se arrepender.

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