Precisamos falar sobre Taylor Swift, e como precisamos. Eu sou muito suspeito pra falar até porque eu amo a loirinha de paixão e pelo amor de All Too Well, que sabor essas regravações né?

Vou contextualizar antes de tudo o porquê dessas regravações: um indivíduo na qual não deve ser nomeado aqui, até mesmo porque não quero dar palco pra ele através dos mecanismos de busca, comprou o direito das músicas da Taylor e isso fez com que ela mudasse de gravadora, além de perder a monetização e o direito de cantar as próprias músicas por conta da sua revolta. Foi uma longa batalha até ela conseguir recuperar o direito de REGRAVAR as próprias obras e garantir o direito delas. Esse foi um resumo bem resumido mesmo do assunto. Não vou me aprofundar muito porque é chato falar sobre isso.

Tá, agora vamos falar da minha relação com a loirinha dona e proprietária da indústria musical: eu a acompanho desde 2009 por conta do clipe de “You Belong With Me” mas nunca fui muito ligado aos álbuns e afins porque eu era assim. Em 2017 ela lançou o aclamadíssimo e potente “Reputation” e na época, não vou mentir, fiquei curioso pra escutar porque era uma vibe totalmente diferente e até acompanhei o leak do álbum (desculpa Taylor, te amo) de tão curioso que estava… Menine do céu, minha vida mudou depois de escutar essa obra completa (na qual a única musica que eu desgosto é “King of My Heart”), a partir daí foi só ladeira abaixo. Hoje meu wallpaper do celular é a Taylor.

Após ela trocar de gravadora, acompanhei todos os trabalhos dela (e sempre escutando os antigos, óbvio) e hoje estou aqui para espalhar a palavra de Taylor Swift. Mas chega de dar uma de fanboy aqui e vamos falar sobre as regravações, até porque a loirinha se reinventa a cada álbum, mesmo que seja regravação.

Fearless Taylor’s Version chegou com os dois pés na porta, vindo logo atrás de duas obras primas contemporâneas do folk (Folklore e Evermore) e nossa, que voadora. Ela conseguiu melhorar o álbum original e adicionar elementos novos que com certeza trouxeram uma narrativa mais firme para a obra, sem mudar o passado. E pra quem criticava que as regravações dela iria flopar… Shame on you bitch, shame on you.

Agora vamos falar de RED Taylor’s Version… QUE ACONTECIMENTO. Eu, que tenho um relacionamento saudável e estável com uma pessoa maravilhosa, sofro que nem um condenado escutando o álbum todo. Mulher, me passa o endereço do Jake que eu vou quebrar a cara desse canalha e depois te levar pra tomar um café enquanto te entrego seu cachecol NA QUAL EU VOU OBRIGAR ELE A ME DAR NO TAPA. Brincadeiras a parte, que sabor. Ela de novo se reinventando sem abandonar a essência da obra original, trazendo novos elementos que complementam mais ainda.

Para a indústria musical, essas regravações significam muito não só pra ela, mas também pra todos os artistas. Elas são a prova viva de que músicos não precisam ser reféns das gravadoras e que eles devem sim ter direito sobre a própria obra, sem contar que isso abriu margem para que outros artistas façam isso! Incrível, perfeito, sem defeitos.

E é isso… Obrigado por ler eu falando de Taylor Swift loucamente durante todo esse post. VAI DAR STREAM PRA RED TAYLOR’S VERSION AGORA.

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